Clozapina começou a ser comercializado no início dos anos 1990 nos EUA e foi o primeiro antipsicótico, que hoje são conhecidos como neurolépticos. A Clozapina é utilizada no tratamento de transtornos psicóticos como esquizofrenia, bipolaridade tipo I e casos de depressão e ansiedade severa.
Seu uso mais comum é em pacientes que apresentem quadros de esquizofrenia e que não se adaptaram a outros medicamentos, mas também podem ser benéficos para pessoas com doença de Parkinson quando o tratamento tradicional não surte resultados.
Clozapina genérico
A composição de Clozapina pode ser encontrada como princípio ativo em outros medicamentos, tais como Leponex, Lifalclozapina e Pinazan.
São vendidos em caixas com comprimidos de 25 mg ou 100 mg que podem ter dosagens que são administradas seguindo as recomendações do seu médico.
Nomes Comerciais
Clozapina pode ser encontrada em medicamentos com nomes como Clozaril, que é um dos medicamentos com nomes comerciais usados para identificar a presença da substância. É comum que sejam encontrados diversos medicamentos com nomes diferentes mas com o mesmo princípio ativo, pois isso varia de acordo com cada fabricante.
Referência
O medicamento de referência que contém Clozapina é o Leponex, que entre suas propriedades está o efeito antipsicótico rápido e potente. Em um terço dos pacientes o resultado apresentado é positivo ainda nas seis primeiras semanas com o uso do medicamento.
Indicação
O uso de Clozapina é indicado para pessoas que são resistentes aos neurolépticos clássicos, ou que são intolerantes e que não respondem ao tratamento convencional. Isso se dá quando ao utilizar outro medicamento o paciente não apresenta melhora clínica.
Para quem sofre com transtornos graves que envolvem distúrbios de pensamentos e comportamentais o remédio também podem ser utilizado, principalmente se a pessoa oferecer risco à sua própria vida.
Efeitos colaterais
As reações adversas à esse medicamento podem variar dos mais leves até os mais graves, caso perceba qualquer reação, mesmo que pareça não estar relacionada ao uso do remédio procure orientação médica.
As reações mais comuns, que ocorrem em mais de 10% dos pacientes, é a taquicardia (batimento cardíaco rápido e irregular), podendo vir junto de falta de ar e inchaço nos membros inferiores.
A Clozapina pode deixar o organismo mais vulnerável para infecções pois diminui os glóbulos brancos no sangue, com isso entre 1% e 10% dos pacientes apresentam sinais de infecção como febre, dor de garganta e úlceras na boca. Também podem ocorrer convulsões e desmaios.
Entre as reações incomuns ou raras (menos de 1% dos pacientes) estão febre, desorientação e confusão mental, queda na pressão arterial, dores no peito ou abdominal devido inflamações, pele e olhos amarelos acompanhados de náuseas e falta de apetite, entre outros sintomas.
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Para que serve
Seu principal uso é para o tratamento de pacientes com esquizofrenia, mas pode ser usado em tratamentos de outras doenças. O medicamento atua se ligando ao receptor de dopamina no cérebro e bloqueia sua atividade.
A quantidade a ser utilizada e duração podem mudar, dependendo do problema e estágio da doença, além da resposta que o organismo de cada pessoa apresenta.
Bula
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